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Saber, fazer

E o único desempenho que importa não é o que se faz, mas sim a vontade com que se faz. Porque mesmo que se faça tudo bem à primeira, haverá sempre alguma vez em que a mesma técnica deixa de resultar porque o que era ótimo e surpreendente, passou a ser apenas a rotina espectável.

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Explorar com curiosidade

Cada pessoa é um universo único, em constante transformação e evolução que, apesar das influências provocadas pela experiência de viver, começa e acaba em si mesmo. Não há estudos científicos que decifrem cada pessoa na sua individualidade. E mais depressa se perde o interesse por algo que se acha que se conhece do que por algo que procuramos constantemente conhecer.

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A vontade sem limite

No caso do corpo, o "edging" é o método de levar alguém ao limite da estimulação sexual sem nunca deixar atingir o orgasmo. Neste caso, o que se controla é o momento da rebentação. A energia causada pela estimulação física leva o corpo a desfrutar de ondas intensas de prazer sem nunca atingir o ponto de libertação orgásmica, convidando-o a gerir essa energia e sentir os seus efeitos.

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Antes, durante e depois

O prazer deve ser intemporal. O que conta não são os segundos nem os minutos, nem quantas vezes se faz ou se deixa de fazer. O que conta é a vontade. A vontade de querer, de fazer, de desfrutar e, acima de tudo, a vontade de respeitar o passado, o presente e o futuro de quem nos quer e de quem nós queremos.

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Brinca, brincando

Na rotina do quotidiano, o sexo é muitas vezes visto como uma tarefa, um favor ou, no pior dos casos, uma obrigação. Retirar o sentido lúdico ao sexo é menosprezar a importância da alegria na nossa vida. E porque é que a alegria é tão determinante para a nossa vontade de viver e procurar prazer?

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Do orgasmo como uma das belas-artes

A explosão energética resultante de um prazer orgásmico, deu origem às mais diversas teorias e mitos ao longo dos tempos, alimentando todo o tipo de histórias, crenças e ideais, mas sobretudo (r)evoluções religiosas, científicas e políticas.

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À aventura

O que nos leva a arriscar? É sabido que o sentimento mais primordial de qualquer animal é o medo. É o medo que rege a preservação de qualquer espécie. É o medo que leva a estratégias de caça, de construção de abrigos, de criação de comunidades, etc. Nos seres humanos, o medo está embutido em quase todas as nossas ações a partir do momento em que ganhamos consciência da morte.

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O poder do pudor

No geral, a forma como as pessoas vivem a sexualidade é composta sobretudo por duas características principais: uma é o ato de dar e a outra é o ato de receber. Ambas são ações e, portanto, não se trata de se falar em sujeitos passivos e ativos, mas sim em posturas de entrega e aceitação. E esta diferença faz toda a diferença.

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Sonho, logo excito

Quando se fala em erotismo, na maior parte dos casos fala-se sobre imaginação. Podemos falar de gestos, atitudes, formas, figuras, até sobre cores, cheiros, sons, etc, mas na verdade do que falamos é de interpretações imaginárias que fazemos de tudo isso.

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Sexo, pornografia e erotismo

À vista desarmada, sexo, pornografia e erotismo parecem ser a mesma coisa. Se não quisermos pensar muito sobre isso, até podem mesmo ser, nada contra. Mas se quisermos ir um pouco mais além do mero pragmatismo semântico, chegamos a um entendimento um pouco mais profundo das diferenças entre estas designações, o que, a meu ver, ajuda também a compreender um pouco mais sobre a sexualidade humana.

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A não-monogamia

Temos tendência para achar que algo não está muito certo quando uma coisa se define apenas por oposição a outra coisa. No caso das não-monogamias, o debate tem assumido cada vez mais um teor político, contra a ideia de monogamia como sistema social imposto por entidades diversas e que nada tem a ver com a "natureza humana".

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O saber do prazer

Aprender sobre o prazer sexual é como aprender sobre a vida: podemos adquirir todo o conhecimento teórico mas nada sabemos até o experienciarmos empiricamente.

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