Intimidade digital: sexo, tecnologia e controlo remoto
De aplicações projetadas para aprimorar a comunicação entre casais, a dispositivos controlados remotamente que ampliam as fronteiras da satisfação. À medida que nos adaptamos a este novo território digital, exploramos como a tecnologia está a moldar as nossas relações íntimas e a oferecer novas formas de expressar o desejo e de obter prazer.
Ver maisJá lhe tinham feito de tudo, mas os seus dedos apenas tinham feito uma coisa: agarrar um charuto e um copo de whisky antes, durante e depois. A sua satisfação estava na música, não no sexo. O prazer estava no éter, não no corpo. O orgasmo estava na alma, não na ejaculação. E nem homens nem mulheres o tinham feito trocar as teclas por ponto erógenos ou enfiar dedos onde quer que fosse.
Ver maisO homem ria de prazer e continuou a penetrá-la. Ela sentia-se completamente preenchida até às entranhas. Tinha-se esquecido de como era positivamente maravilhoso sentir esse tipo de dor. Enquanto o homem grande continuava com os seus movimentos lentos e profundos, ela foi sentindo o seu corpo a expandir-se, a adaptar-se e a lubrificar-se cada vez mais. Com todo aquele fervor, nasceu nela uma vontade de assumir o controlo.
Ver maisCada pessoa é um universo único, em constante transformação e evolução que, apesar das influências provocadas pela experiência de viver, começa e acaba em si mesmo. Não há estudos científicos que decifrem cada pessoa na sua individualidade. E mais depressa se perde o interesse por algo que se acha que se conhece do que por algo que procuramos constantemente conhecer.
Ver maisA rapariga sorriu e bateu palmas de entusiasmo. "Que bom!", disse ela, e acrescentou "como posso compensá-lo, senhor?". Ele ficou surpreendido. "Ora essa, a compensação é eu poder tomar banhos mais demorados." Ela parou de sorrir por um momento mas, depois de pensar um pouco, afirmou. "Posso fazer-lhe uma massagem, se quiser." Ele olhou para ela desconfiado. "Uma massagem?", repetiu ele como se a querer saber se tinha percebido bem. "Sim, teria todo o gosto", disse ela.
Ver maisNo caso do corpo, o "edging" é o método de levar alguém ao limite da estimulação sexual sem nunca deixar atingir o orgasmo. Neste caso, o que se controla é o momento da rebentação. A energia causada pela estimulação física leva o corpo a desfrutar de ondas intensas de prazer sem nunca atingir o ponto de libertação orgásmica, convidando-o a gerir essa energia e sentir os seus efeitos.
Ver maisO prazer deve ser intemporal. O que conta não são os segundos nem os minutos, nem quantas vezes se faz ou se deixa de fazer. O que conta é a vontade. A vontade de querer, de fazer, de desfrutar e, acima de tudo, a vontade de respeitar o passado, o presente e o futuro de quem nos quer e de quem nós queremos.
Ver maisNa rotina do quotidiano, o sexo é muitas vezes visto como uma tarefa, um favor ou, no pior dos casos, uma obrigação. Retirar o sentido lúdico ao sexo é menosprezar a importância da alegria na nossa vida. E porque é que a alegria é tão determinante para a nossa vontade de viver e procurar prazer?
Ver maisDo orgasmo como uma das belas-artes
A explosão energética resultante de um prazer orgásmico, deu origem às mais diversas teorias e mitos ao longo dos tempos, alimentando todo o tipo de histórias, crenças e ideais, mas sobretudo (r)evoluções religiosas, científicas e políticas.
Ver maisNenhum dos seus maridos soube como agradá-la logo na primeira tentativa. Mas aqueles dedos sabiam como criar antecipação, deslizando à volta da entrada da sua vagina quente e tocando muito levemente no seu clítoris, até que ela implorou silenciosamente para ser penetrada por eles, no preciso momento em que eles escorregaram dentro dela. O timing fora perfeito. Ela suspirou profundamente. Susteve a respiração.
Ver maisO que nos leva a arriscar? É sabido que o sentimento mais primordial de qualquer animal é o medo. É o medo que rege a preservação de qualquer espécie. É o medo que leva a estratégias de caça, de construção de abrigos, de criação de comunidades, etc. Nos seres humanos, o medo está embutido em quase todas as nossas ações a partir do momento em que ganhamos consciência da morte.
Ver maisSentia-se abençoado por ter alguém a seu lado que o fazia querer viver melhor, alimentar-se melhor, cuidar-se melhor, fazer mais exercício, adquirir novos conhecimentos e habilidades. Alguém que o fazia correr para casa depois do trabalho, alguém que sorria quando o via e que chorava à sua frente sem vergonha. Alguém que debatia temas com tanta inteligência como emoção, que ganhava discussões mas que também sabia perdê-las.
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